Tenho lido muitos artigos publicados na internet que são contrários à celebração natalina. Argumenta-se que o Natal seria uma festa pagã, travestida de celebração cristã. O dia 25 de dezembro era o dia do nascimento do deus Sol, Mitra. Com a adesão do imperador romano ao cristianismo, a data foi cristianizada, tornando-se a data oficial de comemoração do natal de Jesus.Para alguns, tudo isso não passa de paganismo. Algumas igrejas sequer comemoram a data. Preferem celebrar as festas judaicas, em um claro retorno às raízes hebréias, e à prática da Lei Mosaica. Árvore de Natal tornou-se símbolo de idolatria; há quem diga até que sua silhueta lembra a imagem da Senhora Aparecida!
Ok! Antes de aderir a esse modismo, que tal ponderar um pouco? Tirando Jesus do Natal, o que sobra? Não estaria isso à serviço do funesto império das trevas? Como se não bastasse a figura do Papai Noel a usurpar o centro das atenções, os cristãos resolveram dessacralizar a data.Muitos cristãos têm se manifestado lá em favor da manutenção do feriado natalino. Mas aqui, são os próprios cristãos que resolveram tomar a contra-mão, e se manifestarem contrários ao Natal. Em vez de cantatas, silêncio. Em vez de peças teatrais falando do nascimento do Salvador, vazio. Nada de presentes, nem Ceia Natalina, nem árvores...
E o que dizer dos dias da semana que honram o panteão romano? Pelo menos em inglês e em espanhol. Parece que nosso idioma saiu ileso dessa.
Os mesmos crentes que se negam a celebrar o Natal, por achar que é fruto do sincretismo entre o cristianismo e o paganismo, vão para as praias festejar a entrada do Ano Novo, e montam tendas ao “Pai das Luzes”, para tentar evangelizar os espíritas que vão fazer suas oferendas aos Orixás.
Desde já, desejo a todos um Feliz Natal e um Surpreendente Ano Novo!




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