Mas hoje, novos ritmos aparecem, ou ganham destaque, no cenário gospel: o axé, o pop rock, o calipso e o pagode.Esses ritmos, marginalizados dentro do próprio meio evangélico, hoje ganham cada vez mais espaço nas igrejas e rádios cristãs. Lázaro, ex-integrante do Olodum, ganhou o Brasil com o axé gospel de canções como “Oh Glória” e “Eu sou de Jesus”. Em Belém e em diversas capitais brasileiras, multidões de todas as faixas etárias foram aos shows do cantor.
Mas existem as exceções: Régis Danese, com o estilo louvor de “Faz um milagre em mim”, conquistou não apenas cristãos, mas também não-cristãos.“Faz um milagre em mim” ou “Como Zaqueu”, título mais conhecido pelo público, também ganhou versões em outros ritmos: no pagode, na voz do Pique Novo e, mais recentemente, no brega.Outro gênero inovador na gospel music é o que canta Mylla Karvalho, ex-vocalista da banda Cia do Calipso. Após aceitar Jesus, há dois anos, a cantora continua no calipso, ritmo que a consagrou, mas as letras já não são mais as mesmas: uma mostra é seu grande sucesso “Te Escolhi”.
Mesmo com as novidades, outros cantores já consagrados também tem seu lugar fiel junto a esse público tão heterogêneo: Fernanda Brum inovou mais uma vez com a canção “Cura-me”, uma composição forte e que traz um clipe impactante, todo gravado em tons pastéis. O Ministério de Louvor Diante do Trono mantém a perfeição musical que os consagrou, com o CD Príncipe da Paz, e está se preparando para gravar seu 12º trabalho. Fernandinho, que iniciou a carreira com melodias lentas e louvores agora investe no pop rock com o sucesso “Dançar na chuva”, que arrastou a multidão no último show do cantor em Belém.
Isso sem falar de Pedro Geraldo, mas conhecido como PG, que lançou no fim de 2008 o CD “Eu sou Livre”, uma mistura de rock pesado com baladas: “Quem sou eu?” e “meu Universo” já constituem sucesso de público e de crítica. E as cantoras Damares, com o louvor de fogo "Sabor de mel" e Soraya Moraes, vencedora do Grammy Latino de 2008, com "Som da Chuva" remetem aos ritmos mais escutados por cristãos de outras gerações, com pequenas variações modernas nos arranjos das letras.
A despeito de tamanha diversidade musical, o público evangélico permanece fiel às músicas que louvam a Deus. Essas mesmas músicas também cativam outros públicos, como católicos e espíritas, e muitos outros que, independente do ritmo, desejam expressar a alegria e o sentimento de servir ao Senhor, pois a música gospel se diferencia das músicas seculares por trazer mensagens positivas e expressar sentimentos profundos e angústias do ser humano. O objetivo, porém, é um só, é homogêneo: render adoração a Deus, o criador do Universo.
Fonte: Diário do Pará, via Notícias Cristãs
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